Matheus Cunha começou uma partida como titular da Seleção Brasileira pela primeira vez no empate sem gols diante da Argentina, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo. E por pouco, sua estreia como titular não foi coroada com um golaço, já que o camisa 21 arriscou um chute do meio-campo, que passou por cima da meta de Martínez.
Após a partida, o atacante do Atlético de Madrid agradeceu a oportunidade em San Juan e falou do orgulho em representar o Brasil.
— Primeiro quero agradecer muito a Deus pela oportunidade de começar como titular com a camisa do Brasil, o peso que ela carrega. Sem dúvida nenhuma, principalmente por ser esse clássico que sonhamos desde criança. É um jogo que vai ficar marcado na minha história e na minha cabeça para sempre. Estrear contra a Argentina, um jogo muito duro, que a gente sempre sonha em jogar, é muito orgulho e gratidão. Sempre tento fazer o melhor. Dentro de campo mostramos que somos o Brasil, independente de quem joga. Todo o tempo buscando os três pontos. Saio tranquilo pois dei meu máximo — disse.
Para o atacante que foi titular na campanha do ouro olímpico em Tóquio, a dinâmica do jogo atrapalhou ambos times em encontrarem espaços para finalizações. Ele novamente ressaltou o a importância e o peso que essa partida representa em sua carreira.
— Brasil e Argentina é sempre muito pegado, batalhado. Eu já tinha jogado pela seleção olímpica e não muda nada, tem as mesmas características. É muito brigado, uma luta por cada espaço no campo. Acredito que essa foi nossa maior dificuldade, tanto para nós, como para eles. Mas saímos tranquilos, mantemos a invencibilidade. Só um pouquinho de infelicidade em não sair com três pontos, mas respeitando a Argentina que tem uma grande equipe. É um orgulho muito grande poder estar jogando o primeiro jogo titular em um Brasil e Argentina. É de ficar guardado na memória para sempre — analisou.
Questionado sobre a possibilidade de estar entre os 23 selecionados para disputar a Copa do Qatar, Cunha disse que trabalha para isso, e comentou sobre a concorrência na posição.
— Trabalhamos para estar na Copa. Isso é com o professor Tite, da vaga. Sempre trabalho para estar lá, a concorrência é muito justo, sadia, de grandes jogadores. O que resta é fazer a minha parte — concluiu.