Os melhores caratecas do planeta se reúnem em Dubai, a partir da próxima terça-feira, para a disputa do Campeonato Mundial. Entre os participantes, Douglas Brose e Valéria Kumizaki, ambos representantes do Brasil, estão confiantes e sonham em subir ao pódio no Golfo Pérsico. Para Brose, a busca é pelo tricampeonato.
O carateca brasileiro, que compete na categoria até 60 kg, ficou com a medalha de ouro em 2010, na Sérvia, e em 2014, na Alemanha, além de ter conquistado uma prata no México em 2011 e um bronze no Rio de Janeiro em 2007. No último dia 27 de outubro, ele foi campeão pan-americano pela sétima vez, após conquistas em 2011, 2014, 2015, 2016, 2017 e 2019.
— As expectativas são muito boas para este Mundial. Acabei de ser campeão pan-americano pela sétima vez e agora vou em busca do meu tricampeonato mundial. Sinto que estou muito bem preparado, fisicamente e mentalmente. Minha categoria terá neste Mundial 76 participantes e creio que já enfrentei uns 25 deles. Difícil apontar quais serão os favoritos, todos chegarão forte na competição — comenta o carateca gaúcho de 35 anos.
O atleta destaca que três competidores, diante dos bons resultados na temporada, merecem uma atenção especial: Eray Samdan, da Turquia, Kaisar Alpysbay, do Casaquistão, e Angelo Crescenzo, da Itália. Douglas teve desafios a mais na fase de preparação, como a redução de competições. Ainda assim, acredita que fez uma ótima preparação, o que não diminui a dificuldade que encontrará em Dubai.
Valéria Kumizaki, representante da categoria até 55 kg e medalhista de prata no Mundial de 2016, na Áustria, ocupa a segunda colocação do ranking mundial, por isso mantém a expectativa alta, mesmo sabendo da qualidade das adversárias.
— Estou muito empolgada. Este será meu nono mundial e me sinto como se estivesse indo para o primeiro — afirma a medalhista de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Lima em 2019.
— São muitas meninas excelentes, difícil citar uma ou outra. Mas estou muito focada em buscar uma nova medalha. Estou novamente ocupando o segundo lugar do ranking mundial. Muito feliz por estar novamente entre as melhores da minha categoria, após ter superado algumas lesões e conquistado duas medalhas em três torneios internacionais que disputei—completa a atleta de 36 anos, que em 2010 foi prata no Mundial Universitário.