Neste domingo (27), a Seleção Brasileira joga no Estádio Olímpico, em Goiânia, contra o Equador, na última rodada da fase de grupos da Copa América. Se no campo o time é comandado por Tite, fora das quatro linhas o comando da operação do palco do confronto é feito por outro gaúcho.
Luciano Elias, profissional com larga experiência em alta gestão no futebol, é o City Manager da sede de Goiânia da Copa América. Durante o período da competição, ele gerencia todas as estruturas, equipamentos, segurança, logística e demais áreas funcionais (Aeroporto, Centros de Treinamentos, Hotéis e Estádio).
O convite para trabalhar no torneio foi feito por Luiz Brum, gerente de operações da CONMEBOL Copa América 2021, e por Ricardo Trade, que é o CEO do Comitê Organizador da Copa América, e que tem grande experiência na organização de competições, pois foi também CEO do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014. Luciano foi colocado em Goiânia pelo desafio de organizar um evento deste porte em prazo tão apertado. E na única sede que não recebeu jogos em uma competição deste tamanho.
Nesta edição da Copa America, ele conta com o trabalho e parceria de Sthefania Lacerda, responsável pelo gerenciamento do Estádio Olímpico e do Coordenador Geral da Conmebol, o experiente Vladen Canales. Durante o torneio, o estádio vai receber um total de sete partidas (cinco na primeira fase e duas nas quartas de finais). Localizado na região central da cidade, tem fácil acesso, boa iluminação e um gramado em boas condições. Cada seleção usa dois vestiários para que os profissionais tenham o devido distanciamento.
Com o tempo exíguo, foi necessário organizar tudo em 16 dias, com a contratação de profissionais, adesivagem do looking da competição, preparação do gramado, montagem da área VIP, montagem e operação de alimentação e bebidas, contratos com centros de treinamentos, com o Estádio Olímpico e operacionalização do Comitê de Controle Covid-19. Todas a seleções e todo o staff de aproximadamente 650 pessoas passam por testes 48 horas antes de cada jogo.
"A Copa América trouxe para Goiânia um efeito muito positivo para a economia. Houve um aumento nos serviços de hotelaria, logística, alimentação, lavanderia e comércio. Possibilitou ainda a geração de emprego e renda para inúmeros profissionais da área de eventos que estavam sem oportunidades devidos as restrições impostas pelos protocolos de covid. Deixaremos para Goiânia um grande legado de conhecimento e capacitação, equipamentos e estruturas que serão utilizadas no longo prazo", falou Luciano.
A curiosidade é que a sede de Goiânia conta com outros gaúchos na organização, entre eles Christian Piva (gerente de competições), Luka Ibarra (gerente de protocolo VVIP), Alessandra Faccini (gerente de credenciamento), Greetchen Ihitz (coordenadora de credenciamento), Maristela Kuhn (gerente de gramados) e Gustavo Mendes (coordenador de gramados).
É neste local, no confortável Estádio Olímpico de Goiânia, com capacidade para 12.650 torcedores, que a Seleção Brasileira entra em campo, às 18h, para enfrentar o Equador, em mais um jogo rumo ao título da Copa América.