
Seis pessoas morreram após o avião de pequeno porte que levava parte da delegação do Palmas Futebol e Regatas para Goiânia, onde a equipe iria enfrentar o Vila Nova, pela Copa Verde, cair na manhã deste domingo (24). O acidente ocorreu logo depois da decolagem, no distrito de Luzimangues, no munícipio de Porto Nacional, no Tocantins. Dentre as vítimas estão quatro jogadores.
Os mais jovens eram Lucas Praxedes e Marcus Molinari, ambos com 23 anos. A carreira de Lucas teve início na Inter de Limeira, mas foi no Patrocinense, de Sergipe, que o lateral-esquerdo se profissionalizou. Ele não tinha parentesco com Bruno Praxedes, do Inter.
Marcus foi formado nas categorias de base do Villa Nova, de Minas Gerais, e passou pelo time sub-23 do Santos em 2018. O atacante era filho do ex-jogador Marinho, que atuou pelo Atlético-MG.
O goleiro Ranule, 27 anos, iniciou a trajetória no futebol no Democrata, de Sete Lagoas. Após passar por outros clubes de Minas Gerais, vestiu a camisa do Resende e da Portuguesa, no Rio de Janeiro.
O volante Guilherme Noé, 28 anos, começou no Corinthians e chegou a atuar nas categorias de base do Inter, entre os anos de 2011 e 2012. Foi campeão estadual pelo Palmas em 2019.
Além dos atletas, também morreram o presidente do clube, Lucas Meira, e o piloto da aeronave, Wagner Machado. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) adiou o confronto entre Palmas e Vila Nova, pelas oitavas de final da Copa Verde, inicialmente marcado para esta segunda-feira.