Após 129 dias de interrupção pela pandemia de coronavírus, o futebol voltou ao Rio Grande do Sul. Dois jogos foram realizados no estado na última quarta-feira (22): o empate entre Ypiranga e Esportivo, em 2 a 2, em Lajeado, e o Gre-Nal 425, vencido pelo Grêmio, no Centenário, em Caxias do Sul.
O clássico estadual chamou a atenção de todo o Brasil, mas também dos governantes, já que Porto Alegre e Novo Hamburgo não deram condições sanitárias para o confronto. Segundo o presidente da FGF, Luciano Hocsman, elogios foram recebidos pela execução das medidas para o retorno da modalidade esportiva:
— Tínhamos pessoas da Secretaria da Saúde acompanhando, assim como do Ministério Público, e todos nos parabenizaram pelo cumprimento do protocolo. Tudo que foi apresentado e foi feito. Só nos elogiaram — disse o mandatário.
O presidente seguia na serra gaúcha para acompanhar de perto o Ca-Ju desta quinta (23). Até o momento, a única ressalva repassada é maior utilização de máscaras protetores pelos treinadores nas comissões técnicas:
— Pediram um ajuste em relação aos treinadores que tiram as máscaras para dar as instruções. É um pouco difícil de controlar, mas vamos tentar fazer um alinhamento. Temos uma central de monitoramento e percebemos isso também — disse.
Para ajustar o ponto, os delegados das partidas deverão contactar os técnicos para seguir o protocolo. Segundo o dirigente, a solicitação já aconteceu no Gre-Nal da última noite com Coudet e Renato:
—O delegado do jogo agiu, falou com eles e colocaram. Pode tirar pra falar e depois recolocar — revela Hocsman.
A prefeitura de Caxias do Sul deverá decidir ainda nesta quinta se aceitará realizar mais partidas na cidade do torneio estadual. A decisão poderá afetar a tabela projetada pela entendida, já que Grêmio e Inter deveriam atuar no município enquanto Porto Alegre seguir vetando Arena e Beira-Rio.
— Vamos deixar realizar o CAJU aqui e à tarde conversaremos com eles — finalizou.