Após 32 dias detidos, Ronaldinho e o irmão Assis deixaram a Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai nessa terça-feira (7) para cumprirem prisão domiciliar no Hotel Palmaroga, na região central de Assunção. A soltura repercutiu em diversos jornais esportivos do mundo, que destacaram a movimentação de fãs que a saída do ex-craque da prisão gerou.
O jornal argentino Olé destacou o fato de Ronaldinho ter autografado uma camisa do Grêmio quando deixava a Agrupación Especializada da Polícia Nacional. O periódico ainda ressaltou que o ex-jogador agradeceu aos fãs que fizeram orações pela sua liberação no caminho até o carro que o levou para o hotel.
O Mundo Deportivo, de Barcelona, onde Ronaldinho viveu o melhor momento da carreira, publicou que o Hotel Palmaroga recebeu uma grande procura de reservas de fãs que desejavam ficar perto do ex-jogador.
A Gazzetta dello Sport, da Itália, onde Ronaldinho defendeu o Milan, chamou atenção ao fato de o brasileiro não ter deixado de sorrir durante o período preso e recordou que o ex-camisa 10 chegou a jogar futebol com os outros detentos. Já o paraguaio ABC Color destaca o valor de US$ 1,6 milhão de caução depositados pelos irmãos para deixar a prisão.
Ronaldinho e Assis poderão circular pelo hotel, que contará com um policial na única saída do local. Após obter a prisão domiciliar, a defesa dos irmãos tentará conseguir a soltura total para eles retornarem ao Brasil.