Zero. Esse é o custo, em real ou em qualquer moeda, que terá o interessado para assumir o controle de um clube chinês da primeira divisão. O Tianjin Quanjian, equipe em que já atuou Alexandre Pato, atualmente no São Paulo, tem dificuldades financeiras desde que a companhia farmacêutica Quanjian, então dona do clube, envolveu-se em um escândalo de fraudes na China.
No início do ano passado, a Associação de Futebol de Tianjin passou a administrar o time, que fez nos meses seguintes uma campanha sofrível no Campeonato Chinês. Com apenas quatro vitórias em 30 partidas, escapou por pouco do rebaixamento.
A dívida do clube gira em torno de US$ 145 milhões (R$ 676 milhões), e seus ativos estão na casa dos US$ 100 milhões (R$ 466 milhões).
Não será, porém, qualquer um a bater à porta do Tianjin Tianhai que passará imediatamente a ser seu proprietário. O atual comando do clube analisará o projeto do cidadão ou do grupo interessado, que precisará ser bem endinheirado, antes de chancelar o negócio.
Talvez não ocorra tão rápido. Com o atual quadro de pandemia do coronavírus, que teve a China como epicentro, investir em qualquer coisa relacionada ao país não parece atraente por ora.
Mais de 3 mil pessoas morreram no país devido à doença, e o Campeonato Chinês, que deveria ter começado no fim de fevereiro, foi adiado — ainda não há nova data para a bola rolar.