A viúva do ex-jogador de basquete Kobe Bryant se disse "absolutamente arrasada" por alegações de que policiais teriam compartilhado fotos gráficas da cena do acidente de helicóptero que matou o ex-jogador de basquete, uma das filhas do casal e mais nove pessoas.
Na quinta-feira passada (27), o jornal Los Angeles Times divulgou que uma fonte da segurança pública viu fotos do acidente no celular de um policial. As fotos dos restos mortais das vítimas teriam sido compartilhadas com outras pessoas.
A delegada Maria Lucero disse à agência Associated Press que "o caso está sendo investigado".
O advogado de Vanessa Bryant, Gary Robb, informou que esteve na delegacia no dia 26 de janeiro, dia do acidente, "e solicitou que a área fosse designada como zona de exclusão aérea e protegida de fotógrafos".
— Compartilhar as fotos seria uma violação indescritível, falta de respeito e de privacidade das vítimas e suas famílias — disse Robb no comunicado divulgado em nome de Vanessa.
O advogado pediu aos que supostamente compartilharam as fotos que "enfrentem a pena mais dura possível e que suas identidades sejam reveladas, para garantir que as fotos não sejam mais disseminadas".
O porta-voz do departamento onde a investigação do acidente estava, declarou que a polícia procurou os familiares para conversar devido à reportagem, mas não comentou sobre a veracidade ou não da informação.
Kobe, a filha Giana, 13 anos, e mais sete pessoas morreram na queda de um helicóptero no dia 26 de janeiro, em Los Angeles, quando viajavam para um jogo de basquete. A causa do acidente não foi esclarecida.