A acusação de estupro a Neymar segue dando o que falar. Depois de publicar vídeo em seu Instagram, defendendo-se e mostrando conversas entre ele e a mulher, o atacante brasileiro passou a ser investigado por outro crime: o de crime de informática, por ter divulgado fotos íntimas da mulher. Na manhã desta segunda-feira (3), o pai e empresário do jogador saiu em defesa do filho em entrevista à TV Bandeirantes.
— Não tínhamos escolha. Eu prefiro um crime de internet a de estupro. Foi o Instagram que tirou. Pelas regras do Instagram, estava normal. Ele preservou a imagem, o nome. Ele precisava se defender rapidamente. É melhor ser verdadeiro e mostrar o que aconteceu. Sabíamos da chantagem, mas não da coragem de fazer um B.O. em cima de uma situação dessas — declarou ele.
Conforme o pai de Neymar, o atleta percebeu que estava sendo filmado na noite do encontro e, por isso, guardou as conversas entre os dois pelo WhatsApp.
— Ela começa a agredí-lo. Ele se joga para a cama, tenta acalmá-la e pede para ela ir embora. Ele consegue acalmar, sai do hotel e dá a passagem para ela voltar. Ficou essa confusão, mas sabíamos que isso iria chegar de alguma forma. Ele entra no quarto e tenta gravar a conversa, mas ele erra tudo. Ele sabia que tinha alguém filmando, mas ele erra, põe o celular no bolso — contou Neymar da Silva Santos.
O empresário ainda mostrou um certo ressentimento com relação a uma acusação anterior, quando, em 2016, o jogador foi denunciado por sonegação fiscal e falsidade ideológica pelo Ministério Público Federal.
— É muito difícil saber que isso não é verdade e enfrentar essa situação. Há muito tempo, quando o Neymar saiu do Santos, fomos acusados de sonegação fiscal, já fomos absolvidos e até hoje levamos o nome de sonegadores. Imagina uma situação dessas e você ver seu filho chamado de estuprador. Por isso, queremos que ele se pronunciasse. Fizemos o possível para não expor a menina — comentou o pai do camisa 10 da Seleção Brasileira.