O Juventude será denunciado no artigo 243-G do CBJD, que fala em "praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência".
Contra o Botafogo, pela Copa do Brasil, o volante carioca Gustavo Bochecha alegou ser alvo de gritos de "macaco" durante o aquecimento. O torcedor foi retirado do estádio e levado pela Polícia para o Jecrim. O Juventude divulgou nota oficial repudiando racismo com veemência e afirmando ter ajudado a identificar e a expulsar o agressor do Alfredo Jaconi.
A suspensão mínima para o torcedor é de 720 dias. O Juventude está sujeito a multa entre R$ 100 e R$ 100 mil. Como o STJD entendeu que não se configurou injúria racial praticada por um grupo de pessoas no estádio, e sim de uma só pessoa, não há risco de perda de pontos ou mando de campo, com ocorreu no Caso Aranha, na Copa do Brasil de 2014.
Naquela oportunidade, o Grêmio terminou eliminado diretamente após a derrota em casa para o Santos, ao ser punido com perda de pontos. O goleiro reclamou de ofensas atrás da goleira, em um polêmico episódio de repercussão nacional.