Número 1 do mundo, Roger Federer conheceu nesta terça-feira (6) seu caminho no Masters 1000 de Indian Wells (EUA), que começa nesta quinta-feira (8) e será disputado até o dia 18.
Atual campeão do torneio, o suíço de 36 anos terá de avançar até a semifinal para manter a liderança do ranking da ATP até o Masters 1000 de Miami (de 21/3 a 1º/4). Isso porque o número 2 do mundo, o espanhol Rafael Nadal, desistiu de participar das duas competições para se recuperar de uma lesão muscular que o fez abandonar o Aberto da Austrália, em janeiro.
Assim como os demais 31 cabeças de chaves, Federer estreará diretamente na segunda rodada, prevista para o fim de semana. O sorteio da chave determinou que o adversário do suíço sairá do confronto entre o americano Ryan Harrison (54º do ranking) e o argentino Federico Delbonis (67º).
Caso os favoritos avancem no deserto californiano, Federer poderá enfrentar o sérvio Filip Krajinovic na terceira fase, o francês Adrian Mannarino ou o italiano Fabio Fognini – campeão do Brasil Open na última semana – nas oitavas de final, o theco Tomas Berdych ou o austríaco Dominic Thiem nas quartas e o búlgaro Grigor Dimitrov ou o australiano Nick Kyrgios nas semifinais.
O torneio marca o retorno às quadras do ex-número 1 do mundo Novak Djokovic após uma intervenção cirúrgica no cotovelo direito realizada no início de fevereiro. O sérvio está no outro lado da chave e só enfrentaria Federer em uma eventual final – os dois tenistas são os maiores campeões em Indian Wells, com cinco títulos cada.
Maior vencedor de Grand Slams, Federer busca o 98º título em 20 anos de carreira profissional. Atleta que mais tempo permaneceu no topo do tênis masculino, o veterano suíço acumula 305 semanas na liderança do ranking da ATP, 237 delas consecutivas (outro recorde).
Nesta temporada, venceu as 12 partidas que disputou e conquistou os títulos do Aberto da Austrália e o ATP 500 de Roterdã.
Caso conquiste seu sexto título em Indian Wells, Federer permanecerá como número 1 do mundo pelo menos até o Masters 1000 de Roma, em maio.
