Os torcedores gaúchos se acostumaram com a força do Juventude que, aliás, já vem de muito longe. Naturalmente que o nosso interior possui vários clubes de respeito, mas, pelos caminhos trilhados e por sua privilegiada posição no ranking nacional, o Juventude é, de longe, o terceiro dos gaúchos, logo após a dupla Grenal.
Assim sendo, sempre se espera dos alviverdes a formatação de boas equipes. Até agora, porém, as coisas não evoluíram e estão deixando a desejar. E muito. Tempo para contratações não faltou. E elas chegaram tardiamente, a ponto de dois ou três dos novos jogadores ainda não poderem estrear por falta de condições físicas e por não estarem liberados no BID, já que procedentes do estrangeiro.
Mas, os que estão em atividade não correspondem. Essa é que é a verdade. Alega-se a temporada ter começado com retardo. A essa altura, praticamente, não há mais justificativa. O que chama mais atenção, no entanto, é a falta de entrosamento. Procura-se por um padrão sistematizado de jogo.
O preocupante é que em quatro partidas apenas e tão somente quatro pontos foram somados, o que é muito pouco, com duas partidas jogadas em casa. E daqui para a frente, as próximas três rodadas serão fora de casa. E duras. Contra o Avenida, o Internacional e o Caxias. Teria faltado planejamento?
Menos mal que na primeira fase da Copa do Brasil, com um empate em zero e uma atuação medíocre, em Tocantins, o Juventude conseguiu se safar e seguir adiante. Mas, não inspira.
Ou muda e tem que mudar com urgência ou a senhora vaca poderá ir pastar no brejo...