Com a missão de suprir a saída de Fred, o atacante Ricardo Oliveira, de 37 anos, assinou contrato de duas temporadas com o Atlético-MG e foi apresentado pelo clube na tarde desta quinta-feira. Em sua primeira entrevista como jogador do Galo, o atleta citou o desafio de ajudar a equipe a agregar títulos e ainda relembrou duas negociações frustradas que atrasaram sua ida ao clube.
— Acredito que as coisas não acontecem por acaso. O Alexandre Kalil tentou me trazer para o Atlético quando estava surgindo na Portuguesa, em 2001. Em 2014 estava conversando com o falecido Eduardo Maluf. Já é um namoro de muitos anos. Com o término do meu contrato com o Santos, recebi este convite do Gallo e do presidente Sérgio. Passei para a minha família. Entendi que era um momento de mudança, que gera esperança. Gosto de desafios. E sei dos desafios que vou ter no Atlético — disse o jogador.
Ainda segundo o novo dono da camisa 9, a escolha pelo Galo não foi feita com base em questões financeiras e que decidir ir à Belo Horizonte com a motivação de ser parte importante nos planos da nova gestão.
— Tive muitas propostas. Coloquei na balança e avaliei não só momento financeiro, mas pessoal e projetos. Fiquei satisfeito com o acordo, mas mais com a oportunidade de vestir a camisa do Galo.
Logo na chegada à cidade do Galo, Ricardo Oliveira se deparou com alguns torcedores que protestavam por uma campanha vitoriosa do Atlético, após um 2017 de altos e baixos. O atacante enxergou o ato como um incentivo e revelou que fostou do que ouviu dos torcedores durante uma conversa.
— A história do Atlético é isso. É normal que o torcedor vá exigir isso. Conversei com os torcedores, me desejaram sorte e prometeram apoio. Eles falaram que vão fazer isso. Nós, dentro de campo, temos que dar o resultado que eles esperam (...) Pela grandeza do Atlético, não me surpreendeu. É normal que o torcedor venha e manifeste o apoio dessa maneira. Não vejo a cobrança exagerada, vejo apoio de uma torcida que quer ver o Atlético ganhando grandes conquistas. Foi pacífico, mais de apoio que cobrança.