Dirigentes santistas se animaram nos últimos dias para enfim repatriar Gabigol, o provável camisa 10 do Peixe para a temporada. Depois de exigências da Inter de Milão (ITA) consideradas altas, o Peixe se animou com os últimos termos da negociação.
Apesar de ter se mostrado flexível para diminuir alguns valores, os Nerazzurri diminuíram o tempo de empréstimo de um ano e meio para o fim desta temporada, que termina em dezembro. No início, a equipe de Milão pediu cerca de R$ 4 milhões só pelo empréstimo.
Uma das principais dificuldades do Alvinegro, além da questão salarial, era convencer os dirigentes da Inter de abrir mão da ideia de manter o atacante de 21 anos na Europa. Quando emprestou Gabriel para o Benfica, os italianos gostariam que ele adquirisse experiência no Velho Continente. Porém, o brasileiro fez apenas cinco partidas pelo time de Portugal. No Brasil, o campeão olímpico não teria a rodagem necessária para se adaptar ao futebol italiano.
O argumento do Santos, que é representado por um empresário italiano nesta negociação, é de que Gabigol precisa voltar a jogar, independente da localização, já que foi pouco aproveitado tanto na Inter de Milão, quanto no Benfica.
O Peixe está disposto a pagar apenas 30% (R$ 300 mil) do salário do atacante, valor do teto salarial do clube. A Inter de Milão teria que arcar com R$ 700 mil e deve pedir ao estafe do jogador que abra mão de uma parte dos vencimentos se quiser retornar ao Brasil.
Durante suas férias, Gabriel passou o Ano Novo em Santos e depois visitou o CT Rei Pelé para visitar amigos. O presidente santista, José Carlos Peres, disse ter um acerto com os representantes do atleta.
Gabigol foi vendido na metade de 2016 e custou para a Inter de Milão cerca de R$ 108 milhões. Desde então, fez dois gols na Europa, um por cada clube.
O Alvinegro anunciou dois reforços até o momento: o lateral-esquerdo Romário e o atacante Eduardo Sasha.