A Ponte Preta amargou mais um rebaixamento em 2017. Um dos fatores que culminaram para esse péssimo resultado no Campeonato Brasileiro foram os erros nas contratações da Macaca. Muitos jogadores foram pouco utilizados ou simplesmente não conseguiram corresponder ao esperado como Xuxa, Negueba e Fernandinho.
O atacante Negueba ficou pouco mais de dois meses, jogou em cinco jogos e não marcou nenhum gol. Sem atuar uma partida inteira, foi dispensado a pedido do técnico Gilson Kleina. A última partida oficial pela Ponte foi no dia 16 de julho. O jogador foi afastado junto com outros atletas e ficou somente nos trabalhos físicos até deixar Campinas em agosto.
Renato Cajá tinha um dos salários mais altos do elenco da Ponte Preta mas passou 74 dias no departamento médico fazendo tratamento. Dos 25 jogos em que participou na temporada, o meia, de 33 anos, ficou 90 minutos em campo apenas duas vezes.
João Lucas e Fernandinho também deixaram a desejar. Contratados para dar conta da lateral esquerda, setor enfraquecido da equipe, os atletas tiveram baixo rendimento e a posição continuou com improvisos até o rebaixamento. João Lucas fez 10 jogos pela Ponte, rescindiu contrato e foi para o Figueirense no final de agosto. Fernandinho atuou em cinco jogos e não conseguiu dar sequência. Com contrato até maio deve ser emprestado em breve.
Aos 35 anos, o meia Xuxa foi contratado após se destacar pelo Mirassol no Paulistão. Na Ponte ele só esteve em campo por 77 minutos e não convenceu. Não atuou uma partida inteira e acabou emprestado ao Figueirense no segundo semestre.
Outro jogador que ficou devendo foi o volante paraguaio Jorge Mendoza, que tem contrato com a Macaca até o final de 2018. Ele atuou na equipe somente por 62 minutos. Seu desempenho irritou a torcida e o técnico Eduardo Baptista.
