A Copa do Mundo de 2018 representa para uma geração de jogadores argentinos, liderados por Lionel Messi, a última oportunidade de obter a glória a nível mundial, admitiu nesta terça-feira (7) o zagueiro Javier Mascherano.
— Esta é a última grande chance desta geração para ganhar algo — declarou à emissora argentina TyC Sports o volante de 33 anos, um dos símbolos de um grupo de jogadores que teve protagonismo hegemônico na seleção na última década.
A Argentina jogará neste sábado um amistoso preparatório para a Copa do Mundo contra a Rússia em Moscou. Na terça-feira, o duelo será contra a Nigéria em Krasnodar.
A geração de jogadores em questão saiu derrotada das Copas do Mundo da Alemanha, em 2006 (quartas de final), da África do Sul, em 2010 (quartas de final), e do Brasil (final).
Também perdeu as finais da Copa América na Venezuela, em 2007 (3 a 0 conta o Brasil), no Chile, em 2015, e Centenário, nos Estados Unidos, em 2016.
Questionado sobre quais rivais preferiria evitar na fase de grupos da Copa do Mundo, Mascherano mencionou a "Espanha, por sua maneira de jogar, que é muito incômoda para nós. É muito difícil roubar a bola".
Em caso de derrota na Copa do Mundo da Rússia, "não será difícil imaginar uma mudança de ciclo, uma mudança de geração", admitiu Mascherano.
O jogador do Barcelona afirmou que os problemas da seleção argentina, que só garantiu vaga na Copa na última rodada das Eliminatórias, foram culpa de "ter três técnicos em pouco tempo (Gerardo Martino, Edgardo Bauza e Jorge Sampaoli), cada um com um pensamento diferente".
— Mas nós jogadores também temos responsabilidade, porque não mostramos um grande nível de individualidades, salvo em algumas partidas — concluiu.
* AFP