
Na última terça-feira, a torcida do Spartak Moscou protagonizou cenas excruciantes na partida de sua equipe diante do Liverpool, pela segunda rodada da fase de grupos da Liga dos Campeões. Mais um episódio de racismo no empate em 1 a 1, desta vez contra Sadio Mané, destaque dos Reds.
Já nesta quarta, a Uefa anunciou que abrirá investigação, baseada no 2º parágrafo do artigo 16 de seu código disciplinar, contra a torcida do Spartak. A entidade europeia irá analisar a presença de sinalizadores no campo, mosaicos, bloqueio de escadas e "cantos ilícitos" oriundos das arquibancadas.
O Spartak Moscou pode sofrer dura consequência no decorrer da Champions. A nível de exemplo, em 2014, o CSKA, outro clube russo de Moscou, foi punido e teve que jogar com portões fechados após manifestações parelhas.
Na partida de terça, toda vez que Mané tocava na bola, a torcida rival imitava um som de macaco. Após o gol de Philippe Coutinho, que deu o empate ao duelo, o senegalês mandeu os insultos pararem, mas os barulhos continuaram.