A segunda edição da Primeira Liga, que também deve ser a última da história da competição, foi marcada por um calendário confuso, com jogos entre fevereiro e abril, na primeira fase, e uma longa parada de quatro meses até os confrontos de quartas de final, que serão disputadas nesta quarta-feira.
O torneio, não oficializado pela CBF, teve até o momento 24 jogos que levaram 164.649 pagantes aos estádios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Distrito Federal e Rio de Janeiro, numa média de 6.860 por partida. Aliás, a redução de público em relação à temporada passada é outro fator que demonstra que a Liga não caiu no gosto dos torcedores e tampouco dos clubes, que tanto lutaram para realizá-la. Para se ter ideia, em 2016, com apenas 20 jogos, 253.396 torcedores se fizeram presentes e a média ficou em 12.669 por confronto.
Leia mais:
Pedro Ernesto: o fiasco da Primeira Liga
Primeira Liga de 2018 pode ser durante a Copa do Mundo
Confira quem serão os árbitros dos jogos da dupla Gre-Nal na Primeira Liga
Um dos fatores apontados para o fracasso da Primeira Liga é o inchaço no número de clubes, saltando de 12 para 16, além da desistências dos paranaenses Atlético e Coritiba, luta por valores diferenciados nas cotas e outras quebras de acordos que estavam previstos quando a competição foi idealizada, no final de 2015.
A decisão do título está marcada para o próximo dia 8 de outubro, em jogo único. A partida pode ser o capítulo final de uma competição que deverá ter o clássico Gre-Nal 409, válido prioritariamente pela fase classificatória do Gauchão de 2016, como a partida com seu maior público. Naquele domingo, 6 de março, 44.289 torcedores pagaram ingresso para acompanhar um 0 a 0, na Arena do Grêmio, que beneficiou o Inter e garantiu o time de Argel Fucks nas semifinais. Posteriormente, em Brasília, os colorados perderiam para o Fluminense nos pênaltis. Os cariocas, aliás, levariam a taça ao vencerem o Atlético-PR.
*RÁDIO GAÚCHA