Uma semana depois da eliminação, o jogo contra o Barcelona de Guayaquil (ECU) ainda repercute no Palmeiras. Reserva na partida que tirou o clube da Libertadores, o meia Alejandro Guerra disse ter pensado que começaria jogando. Segundo Cuca, ele dificilmente aguentaria os 90 minutos e não era certo nem que suportaria 45.
– Depois do que aconteceu com meu filho (afogou-se na piscina de casa, mas já está bem), fiquei seis dias, uma semana fora. Foram momentos difíceis, dormindo no hospital. Depois eu vim, treinei um dia e joguei contra o Corinthians, joguei o jogo seguinte e saí machucado. Fiquei fora novamente e falei para a comissão técnica que queria um trabalho físico mais forte para retomar o ritmo. O corpo às vezes é muito injusto, porque você treina o ano todo, para por dois ou três dias e já perde o ritmo. Eu falei para eles que queria um trabalho de dez dias para chegar bem contra o Barcelona. Me preparei bem com Magoo (Marco Aurélio Schiavo, preparador físico) e Omar (Feitosa, também preparador), fizeram um trabalho muito bom comigo. Estava bem, preparado para jogar, mas joguei 13 minutos. Sempre respeitando a decisão do corpo técnico, porque eles querem o melhor para a equipe. Eu queria jogar, mas fiquei fora apoiando a equipe e, infelizmente, fomos eliminados - disse o camisa 18.
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Instantes depois, questionado novamente sobre o assunto, o venezuelano disse que provavelmente ficaria cansado se iniciasse a partida decisiva:
– Por mais que eu fale que estava preparado, o primeiro tempo foi de ida e volta, ida e volta, e penso que eu poderia ficar muito cansado. Sempre quero jogar, estava preparado, mas respeitei a decisão do corpo técnico, do Cuca. Ele fala muito com os jogadores, compreende muito, e faz tudo pelo bem da equipe – acrescentou.
Quatro dias depois da queda na Libertadores, Guerra foi titular e marcou o gol do Palmeiras no empate por 1 a 1 com o Vasco, pelo Brasileirão. Foi substituído por Zé Roberto aos 36 minutos do segundo tempo. O gol em Volta Redonda, inclusive, alçou o meia ao posto de artilheiro isolado da equipe na competição nacional, com cinco gols, mas ele ainda quer entregar mais.
– Eu preciso treinar mais, focar mais para ajudar o Palmeiras, porque ainda não ajudei como quero. Fomos eliminados e sinto uma dor muito grande. Queríamos levantar a Copa, era um sonho para todos, por isso ficamos tristes – completou.
Domingo, provavelmente com Guerra entre o titulares, o Palmeiras enfrenta a Chapecoense no Allianz Parque.
* Lancepress