A gente não se cansa de repetir e mesmo assim tem gente que não acredita. Como se o Juventude estivesse aplicando um "migué". Não, pelo menos por enquanto, não. Verdadeiramente, não. Ou seja, desembuxando logo: é a Série B que nos fascina e interessa. Não queremos cair. E bem sabemos de nossas razões.
Vejam que depois de longos, heróicos e honrosos três anos consecutivos de Série A, enfrentamos uma queda livre absolutamente pavorosa. Qualquer outro clube que tivesse passado pela mesma provação talvez entregasse os pontos e jogasse a toalha, fazendo terra arrazada. Não custa lembrar que nós acabamos na Série D e, pior, para ter o direito de nela ingressar, a necessidade de ganhar as "copinhas". Difícílimo assim.
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Portanto, examinando a trajetória do Juventude ela é realmente esplendorosa, dignificando suas cores e suas mais caras tradições. Tudo pela seriedade da filosofia implantada e, neste aspecto particular, a se enaltecer a administração eficiente, serena e sensata da atual direção. Todos entrosados, trabalhando com afinco, diuturnamente.
O empate em 1 a 1, contra o Naútico, em Recife, apenas é o reflexo no campo da união e porque não dizer do ambiente feliz que reina no Alfredo Jaconi. Dirão alguns que o Náutico, ocupando a lanterna, bem que poderia ser batido. Mas, quando vai se analisar um pontinho fora de casa adquire, no somatório, uma importância vital. Para quem quer se salvar, estão faltando tão somente 19 pontos. E ainda há muita bola para rolar.
Agora, ainda como visitante, teremos o Ceará pela frente. Outra parada dura, que, aliás, fácil não há. Ficaremos muito satisfeitos com mais um empatezinho. Acreditem.