É com uma seleção renovada após a decepção na Olímpiada do Rio de Janeiro – eliminação para a China nas quartas de final – que o Brasil defende a partir de hoje o título do Grand Prix de vôlei conquistado em 2016. Às 13h30min, na Turquia, a seleção do técnico José Roberto Guimarães enfrenta a Bélgica em busca do seu 12° título na competição.
Sem jogadoras mais experientes como Thaísa, lesionada, Sheilla e Fabiana, que se aposentaram da seleção após a Olímpiada, o Brasil terá na oposta Tandara e na ponteira Natália as principais referências em busca da classificação à fase final.
– Elas (Tandara e Natália) são mais experientes em termos de seleção e de jogos internacionais. Mas as outras jogadoras mais jovens também participaram das seleções de base e estão ambientadas com o cenário internacional – disse o técnico Zé Roberto, que ainda não poderá contar com a ponteira gaúcha Fernanda Garay, que tirou "folga" da seleção para se casar, e com a levantadora Dani Lins, que planeja a sua gravidez.
Marco Freitas, especialista em vôlei dos canais SporTV, observa que a primeira fase de um Grand Prix pós-Olímpico, normalmente, é utilizada pelas seleções como um período de testes. Mesmo assim, considera a seleção brasileira uma das favoritas para chegar à fase final da competição.
– O Brasil está sem várias jogadoras fundamentais que certamente farão parte do time no ano que vem, quando será disputado o Mundial. Mesmo fazendo muitas experiências, a seleção pode chegar às finais.
O modelo do Grand Prix é semelhante à Liga Mundial de Vôlei. A Primeira Divisão do torneio conta com 12 seleções. Classificam-se para a fase final as cinco melhores seleções mais a China, por ser o país anfitrião da decisão.
Após a estreia, o Brasil enfrenta a Sérvia, amanhã, às 10h30min. No domingo, às 13h30min, a seleção brasileira volta à quadra para enfrentar a Turquia, anfitriã da primeira semana e, segundo Zé Roberto, uma das favoritas ao título:
– A Bélgica é uma seleção que tem crescido nos últimos anos. A Sérvia é um dos melhores times do mundo e a equipe a ser batida é a Turquia que, assim como nós, está com uma geração mais nova e promissora.
A terceira e última etapa da primeira fase será disputada no Brasil. Em Cuiabá, a seleção brasileira enfrentará a Bélgica, Holanda e os Estados Unidos.
Uma das diferenças desta edição para a do ano anterior é o valor das premiações. A Federação Internacional de Voleibol (FIVB) irá triplicar a gratificação ao país campeão, saltando de 200 mil de dólares (cerca R$ 668 mil, que o Brasil faturou ao vencer o torneio em 2016) para 600 mil (cerca de R$ 2 milhões).
A TRAJETÓRIA DO BRASIL NA PRIMEIRA FASE
1ª semana – Ancara, Turquia
Sexta-feira, 7/7
13h30min Brasil x Bélgica (SporTV3)
Sábado, 8/7
10h30min Brasil x Sérvia
Domingo, 9/7
13h30min Brasil x Turquia
2ª semana – Sendai, Japão
Sexta-feira, 14/7
3h40min Brasil x Sérvia
Sábado, 15/7
5h10min Brasil x Tailândia
Domingo, 16/7
1h15min Japão x Brasil
3ª semana – Cuiabá, Brasil
Quinta-feira, 20/7
15h5min Brasil x Bélgica
Sexta-feira, 21/7
15h5min Brasil x Holanda
Domingo, 23/7
10h10min Brasil x USA
1ª DIVISÃO
Bélgica
Brasil
China
República Dominicana
Itália
Japão
Holanda
Rússia
Sérvia
Tailândia
Turquia
EUA
Finais
De 2 a 6 de agosto em Nanjin, na China.
*ZHESPORTES