A selvageria após Vasco e Flamengo no São Januário sábado, que resultou na morte de um torcedor, pode ter envolvimento de funcionários do Vasco. Ao menos é o que cogita a Polícia Militar do Rio de Janeiro, segundo o jornal O Globo.
Segundo a publicação, o major Hilmar Faulhaber, do Grupamento Especial de Policiameno de Estádios (Gepe), comandante do policiamento no clássico disse acreditar que as bombar atiradas no gramado do estádio, provavelmente, não estavam com torcedores no momento da revista.
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Segundo o major, a quantidade era "muito maior" do que outras partidas e não descarta que os artefatos tenam entrado no local via funcionários do clube ou vendedores ambulantes.
– As pessoas que trabalham no estádio chegam antes do policiamento e podem ter entrado com as bombas escondidas. Ou até em dias anteriores ao jogo. São cerca de mil pessoas. Quem garante que essas pessoas não tem ou não tiveram relação com as organizadas? Não sei dizer se o clube faz revista em seus funcionários. Porque a quantidade de bombas era muito maior do que a de outros jogos. Não foi normal, eram muitas bombas - declarou Faulhaber, para emendar: – Não acho que o clube incentive esse tipo de coisa. Não imagino que o Vasco tenha facilitado a entrada desse tipo de artefato. Me refiro a pessoas isoladas – esclareceu o major.
Ao O Globo, a assessoria de imprensa do Vasco informou que os funcionários do clube não passam por revista na entrada ao clube.
* ZHESPORTES