O Ministério do Esporte divulgou a segunda lista de atletas que integrarão o Bolsa Pódio durante o ciclo dos Jogos de Tóquio 2020. O documento contempla 56 nomes de esportistas olímpicos e paralímpicos que receberão de R$ 5 mil a R$ 15 mil.
O investimento total em um ano equivale a R$ 7,7 milhões, sendo R$ 5,25 milhões para os 38 paralímpicos e R$ 2,44 milhões para os 18 olímpicos. No último mês, foi divulgada a primeira lista, com 183 atletas e R$ 23,8 milhões em apoio. Até o momento, o programa comporta 239 pessoas e R$ 31,5 milhões.
Leia mais:
Belfort critica reclamação de rival e aceita revanche "em campo neutro"
Federer homenageia Nadal por 10° título em Roland Garros
Com ajuda de equipamento, Laís Souza fica em pé três anos depois de acidente
A segunda lista conta com 23 medalhistas da Rio-2016, como Thiago Braz, Martine Grael, Kahena Kunze, Felipe Wu, Arthur Zanetti, Bruno Soares e Marcelo Melo. Os paratletas Verônica Hipólito e Dirceu Pinto também estão entre os beneficiados.
– Recebo desde 2013 e isso me ajudou muito no último ciclo. Fui para três Olimpíadas, e nas duas anteriores (Londres e Pequim) não tínhamos esse auxílio. Para o Rio 2016, o patrocínio foi fundamental para ganhar a medalha de bronze. Todo detalhe faz diferença no esporte de alto rendimento. O Bolsa Pódio me deu estrutura, tranquilidade para treinar, para comprar os meus suplementos e equipamentos, fazer as viagens que precisava fazer. Acho que uma parte da medalha foi graças à Bolsa Pódio – comentou Poliana Okimoto ao ao site do Ministério do Esporte.
Após a conquista do bronze na maratona aquática, a nadadora teve um conte de 40% em seu orçamento e precisou dispensar sua equipe multidisciplinar. Até o final do ano, outras listas com atletas pertencentes ao Bolsa Pódio devem ser divulgadas.
*LANCEPRESS