O quarterback Kirk Cousins vai para o seu segundo ano consecutivo com a franchise tag – uma espécie de contrato provisório de um ano – com o Washington Redskins. Desta vez, no entanto, há uma chance maior de haver uma extensão contratual de longo prazo.
As duas partes podem negociar uma renovação até o dia 15 de julho – depois, só poderiam assinar um novo contrato em março de 2018. Segundo a ESPN americana, o dono do time, Daniel Snyder, passou a se envolver nas negociações. Há a expectativa de que, mesmo que não haja acordo até meados de julho, as partes encaminhem um acordo ao fim da temporada.
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Escolha de quarta rodada no draft de 2012, Cousins assumiu a titularidade no fim de 2014. Depois de um bom ano na primeira temporada completa como titular, em 2015. ficou sem contrato. Como não houve acordo pela renovação, o Redskins aplicou a franchise tag – contrato de um ano pela média salarial dos cinco melhores jogadores da posição ou 120% do salário anterior, o que for maior.
Em 2017, a história se repetiu: sem acerto, Cousins receberá US$ 23,9 milhões. Contudo, a aplicação de uma nova franchise tag para 2018 ganha um empecilho. Pelas regras da NFL, uma terceira aplicação do mecanismo obrigaria o time a pagar 140% do salário anterior. Com isso, o quarterback receberia US$ 34 milhões, um valor fora da realidade do mercado.
O Washington Redskins quer garantir a permanência do camisa 8 antes da expiração do contrato, porque a concorrência pode ser grande. O San Francisco 49ers, treinado por Kyle Shanahan – que foi coordenador ofensivo de Cousins em Washington por dois anos – surge como um potencial interessado.
*ZHESPORTES