Com cinco gols nos últimos cinco jogos, o argentino Ángel di María é uma das principais armas do Paris Saint-Germain no fim desta temporada na disputa contra o Monaco, no Campeonato Francês (os dois times estão empatados em pontos, na liderança) e especialmente para o duelo de semifinais da Copa da França, nesta quarta-feira.
A fase do atacante é boa, com 11 gols em 18 jogos em 2017. No total, Di María balançou as redes 14 vezes em 30 partidas, além de dar 14 passes decisivos para gol.
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No ano passado, o atacante foi o melhor passador da Ligue 1, com 18 assistências no torneio, mas caiu nas quartas de final da Liga dos Campeões.
Na temporada atual, Di María começou mal e o futebol foi assombrado pelas revelações do Football Leaks, que garantiu que o argentino fez transações proibidas para paraísos fiscais. As mudanças do sistema tático implementado pelo espanhol Unai Emery também comprometeram o desempenho do jogador da seleção argentina.
Graças a Draxler
– Em todos os times onde joguei, tive um rival que poderia tirar meu lugar – declarou recentemente o argentino para o Canal+. – Acho que fiquei tranquilo demais. Quando chegou o momento, foi necessário mudar o ânimo e reagir – continuou Di María.
Segundo o atacante, a concorrência fez bem para seu crescimento em campo:
– Acho que não dava atenção suficiente. Foi quando Julian Draxler e Gonçalo Guedes chegaram e me dei conta que estava perdendo meu espaço. Nesse momento as coisas mudam muito.
Em janeiro, a chegada do alemão pressionou a segunda contratação mais cara da história do PSG. Di María chegou em 2015, vindo do Manchester United, por 63 milhões de euros, e amargou a reserva durante algumas partidas.
A pressão de Draxler acordou Di María, que passou a se tornar decisivo nas partidas da equipe e recuperou a condição de titular. Agora quem fica no banco é o brasileiro Lucas Moura.
O argentino marcou duas vezes no jogo de ida contra o Barcelona, pelas oitavas de final da Liga dos Campeões. Na decisão da Copa da Liga, contra o Monaco, marcou um gol e deu duas assistência na vitória por 4 a 1.
Veloz e bom nos dribles, o argentino busca limpar a jogada para a perna esquerda e tenta chutar a bola de maneira colocada, o que lembra o estilo do holandês Arjen Robben.
*AFP