Muito mais que uma vaga na final. A conquista do returno do Catarinense e da Taça Sandro Pallaoro foi uma homenagem que o grupo da Chapecoense queria fazer para as vítimas do acidente aéreo ocorrido em novembro do ano passado, na Colômbia.
– Nos dedicamos ao máximo pois é uma maneira de homenagearmos tudo o que eles representam. Também estamos dando uma continuidade ao trabalho que eles dedicaram ao clube - disse o atacante Túlio de Melo.
Ele disse que foi especial entrar no segundo tempo e fazer o segundo gol contra o Joinville, que deu mais tranquilidade no final do jogo. Túlio de Melo, que na passagem pelo clube em 2015 conviveu com várias das vítimas do acidente, disse que não poderia deixar passar a oportunidade de homenagear os ex-companheiros.
– Conquistar esse troféu é muito simbólico para o clube, além da conquista do segundo turno foi importante para a torcida e para todos nós – disse Apodi.
Para o volante Rossi, é um feito do entrosamento que o grupo teve com tão pouco tempo de trabalho junto.
– Um brinde ao time se formou – destacou.
O lateral Reinaldo, autor do primeiro gol, vem marcando história no clube com apenas quatro meses. Ele já marcou o primeiro gol da Chape numa Libertadores, o primeiro em uma Recopa e abriu o caminho para a conquista da taça do returno, que leva o nome do ex-presidente Sandro Pallaoro. Agradeceu o apoio dos companheiros, da diretoria e da torcida mas quer muito mais.
– Não quero marcar meu nome só com gols, mas com títulos - afirmou. A meta agora é ir em busca do título Catarinense, diante do Avaí.