Bernie Ecclestone diz que está de acordo com sua decisão de levar a Fórmula 1 para novos territórios ao redor do mundo. O ex-detentor dos direitos comerciais do esporte insistiu que ele acreditava que promoções para realizar grandes eventos no Bahrain, China e Rússia beneficiaram o esporte.
Em uma entrevista para Craig Slater do ‘Sky Sports News’, Ecclestone comentou que ele havia iniciado o processo nos anos 80 com uma corrida que agora é considerada uma das principais do campeonato.
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“Quando eu coloquei a corrida na Hungria, foi por ‘baixo dos panos’. Os contratos e os acordos que fiz foram com a KGB, como acontece. Eu queria sair da Europa, o mundo é um pouco maior do que a Europa, é por isso que acho bom estar na Rússia, em Baku e em qualquer outro lugar”, afirmou ele.
Ecclestone disse que o dinheiro não tinha desempenhado um papel na decisão de expandir o esporte para nações que têm sido frequentemente criticadas por grupos de direitos humanos.
“Teríamos ido a esses lugares, a esses países, se pagassem o mesmo preço que os europeus? A resposta é sim. Espero que eles não ouçam isso e sintam que eu os roubei um pouco! Eles estão mais ou menos parelhos e todos parecem muito felizes com o negócio. Isso lhes serviu e nos serviu”, explicou o veterano.
Mas como novas corridas foram adicionadas ao calendário, antigas favoritas caíram fora. A última ameaça é o Brasil, que segundo Ecclestone, o novo chefe da Fórmula 1, Chase Carey, pediu-lhe para intervir.
“A única coisa que Chase me pediu para fazer é – ele sabia que eu iria neste fim de semana para o Brasil para conversar novamente com o presidente e ver se eu posso persuadi-lo a colocar algum dinheiro na corrida do Brasil”, comentou.
“Caso contrário, é possível perder essa corrida, o que eu não gostaria que acontecesse, já que a trouxe 45 anos atrás e é uma boa corrida”, concluiu Ecclestone.