O Palmeiras, enfim, acertou a contratação do atacante colombiano Miguel Borja, de 24 anos. O Atlético Nacional aceitou os US$ 10,5 milhões (cerca de R$ 33 milhões) oferecidos pelos brasileiros, valor que será integralmente bancado pela patrocinadora Crefisa. O clube paulista ficará com 70% dos direitos do jogador.
A Crefisa ainda vai pagar parte das luvas para o atacante, no total de US$ 1 milhão (R$ 3,1 milhões). Borja vai receber R$ 300 mil por mês no Allianz Parque e também haverá ajuda da patrocinadora nos salários: a parceira vai aumentar em R$ 200 mil o valor mensal pelo patrocínio master.
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A vontade do jogador pesou para que o Nacional aceitasse a oferta do Palmeiras e não a do futebol chinês. Um clube do país asiático sinalizou com US$ 28 milhões (R$ 87,6 milhões) nos últimos dias. Borja, entretanto, bateu o pé. Alexandre Mattos, diretor de futebol palmeirense, viajou para a Colômbia na noite de quarta para afastar a ameaça chinesa e concluir as tratativas. Borja estava tão decidido a jogar pelo Palmeiras que enviou um vídeo pelo celular para Mattos. Nas imagens, o colombiano perguntava ao filho onde deveria jogar, e a resposta era "Palmeiras".
As negociações começaram em novembro do ano passado. Na época, o Nacional pedia R$ 50 milhões para liberar seu artilheiro. Com o fechamento da janela europeia e o desejo de Borja de não ir para a China, os colombianos acabaram pressionados a liberá-lo para o Palmeiras.
*LANCEPRESS