O juiz Guilherme Schilling Pollo Duarte marcou para a tarde desta quarta-feira uma audiência de conciliação com as partes envolvidas no processo que gerou a liminar determinando a torcida única. À mesa na sede do Tribunal de Justiça do Rio estarão também, além dos réus (clubes e Ferj), o Ministério Público, o chefe de estado maior da Polícia Militar e o comandante do Gepe, Major Silvio Luis.
A marcação da reunião se deu pouco depois da coletiva dos clubes e de o juiz receber a documentação juntada durante a reunião. O emissário da Ferj foi o advogado Sandro Trindade, que atua como procurador da entidade e saiu às pressas da sede.
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A liminar foi concedida após ação civil pública impetrada pelo Ministério Público. O promotor responsável foi Rodrigo Terra, que aproveitou como gancho a morte do botafoguense Diego Silva dos Santos, atingido por um espeto de churrasco em confronto antes do jogo contra o Flamengo, no Nilton Santos. No documento, ele citou o exemplo de São Paulo na prática da torcida única em clássicos e disse que "os atos de violência têm acontecido de forma reiterada".
A situação deve ser resolvida nesta quarta-feira para que a semifinal da Taça Guanabara possa seguir conforme o agendado. Flamengo e Vasco devem se enfrentar no sábado, mas a partida ainda não tem local definido. Os dois clubes se recusam a entrar em campo sem a presença de visitantes, e o jogo chegou a ser cogitado em Juiz de Fora, Minas Gerais, antes de a prefeitura local e a Polícia garantirem que o estádio não foi liberado para o clássico.
*LANCEPRESS