Os primeiros minutos da partida foram bem nebulosos para a equipe brasileira visto que, de maneira absoluta nervosa e desorganizada, a equipe dirigida por Rogério Micale foi amplamente pressionada com direito a duas chances claras perdidas pela Tri onde a trave e o goleiro Caíque salvaram o Brasil de sair atrás no marcador logo no início do duelo.
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Os primeiros 13 minutos foram os mais críticos para a Seleção Brasileira, simplesmente sem conseguir sequer armar algum contra-ataque de maior perigo. Entretanto, na primeira boa chance de conclusão aos 16 minutos, a sorte e o oportunismo sorriram para a seleção canarinho.Após um chute forte do agora atacante do Ajax (Holanda) David Neres ser espalmado pelo arqueiro José Cevallos, a bola sobrou próximo a pequena área equatoriana para uma bomba soltada pelo lateral-esquerdo Guilherme Arana estufar a rede dos donos da casa.
O gol claramente abateu o selecionado comandado por José Rodríguez, que começou a ceder mais espaços ao setor ofensivo brasileiro que, mais confiante, começou a acertar mais passes e ser mais perigoso a meta adversária. Ao ponto de, com 24 minutos, chegar ao segundo tento no duelo com o cruzamento de Mateus Sávio encontrar a importante infiltração do volante Maycon, que tocou para as redes sem muita oportunidade de reação para Cevallos.Uma grande chance em jogada de velocidade de Bryan Cabezas que acabou passando na frente de toda a extensão da área acabou sendo depois dos dois gols sofridos a única grande oportunidade do Equador de ameaçar a hegemonia brasileira.
Com isso, o primeiro tempo terminou mesmo em 2 a 0 Brasil. A etapa complementar, apesar de persistir com maior posse de bola da Tri no seu início, tinha um perfil muito mais favorável a Seleção também pelos erros ofensivos de seu oponente, bem menos contundente do que ocorreu nos primeiros minutos do tempo inicial. Quem começou a aproveitar um pouco melhor esses e alguns equívocos defensivos dos equatorianos foi David Neres.
Se movimentando melhor e aparecendo com mais constância para, a sua jogada característica de dribles em velocidade, o camisa 11 por muito pouco não aumentou a contagem para o Brasil, finalizando de pé direito rente a trave esquerda do arqueiro Cevallos. Aos 24 minutos, as coisas melhoraram pelo menos um pouco para os donos da casa quando, estando dentro da grande área, o avante Herlin Lino foi derrubado por Caíque, contabilizando a penalidade máxima corretamente marcada pelo juíz paraguaio Mario Díaz de Vivar.
Na cobrança, o meio-campista Renny Jaramillo bateu forte, no extremo canto direito, e diminuiu a desvantagem no Olímpico Atahualpa. E, logo depois de ter uma potente cabeçada cortada em cima da linha por Pérvis Estupiñán, o camisa 6 da Tri acabou sendo protagonista também no ataque com 32 minutos. Após nova penalidade sofrida por Lino, dessa vez cometida pelo zagueiro Gabriel, Estupiñán bateu com muita categoria para deslocar Caíque e deixar tudo igual em Quito. Dessa vez foram os brasileiros que visivelmente se deixaram levar pelo momento, sem qualquer tipo de reação com força suficiente para reagir.
O Equador ainda teve a grande chance de virar o marcador com Yordy Caicedo, mas o atacante da Universidad Católica equatoriana não finalizou com força suficiente para vencer Caíque, sendo essa a última grande oportunidade antes do apito final de Mario Díaz de Vivar.