O ex-volante Magrão apresentou nesta segunda-feira, em um coquetel no Hotel Laghetto, a sede de Porto Alegre da sua agência de intermediação de jogadores, a JMidfield. Desde que deixou os gramados, ao final do Gauchão 2015, Magrão mantém a ponte-aérea entre a capital gaúcha e Dubai. Com seu sócio, o argentino Juan Piedras Bargas, levaram Nilmar, Valdívia e Denílson para os Emirados. O outro sócio da empresa, o ex-lateral-esquerdo César, fica ancorado em Roma. Nesta nova etapa, a JMidfield abriu carteira para gerenciar carreiras de jovens jogadores.
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Magrão também mantém um projeto social em Heliópolis, uma das maiores favelas da América Latina e onde cresceu em São Paulo. São 400 crianças atendidas através da prática do futebol. Quem toca o trabalho é um amigo de infância do ex-volante. O dinheiro de patrocínios é investido no próprio projeto, em estrutura e em bolsas de estudos para pagar a faculdades dos estudantes de educação física que ministram as aulas.
Os melhores garotos fazem parte de um time e disputam competições. Mesmo com uma população de 200 mil pessoas, a favela tem apenas Magrão como único filho de sucesso no futebol. A ideia de Magrão é criar um ambiente de formação de cidadãos e favorável ao surgimento de novos talentos.