Em coletiva neste sábado, a equipe médica do hospital San Vicente Fundacion de Rionegro atualizou as informações sobre a situação dos quatro brasileiros sobreviventes do desastre aéreo da Chapecoense na Colômbia, que estão internados no local. A principal notícia é de que a amputação da perna do goleiro Jackson Follmann não deve mais ser ampliada, como chegou a ser discutido na última semana.
Conforme os médicos colombianos, Follmann passou por exames sexta-feira. Foi constatado que não há novos focos de infecção e por isso deve ser descartada a ampliação da amputação. O quadro do pulmão é positivo e a fratura na segunda vértebra cervical também apresentou melhora. O goleiro permanece com curativo e ficará em observação nas próximas horas.
Alan Rushell também continua a responder positivamente ao tratamento médico. Ele já se alimenta bem e está apenas controlando com antibióticos uma infecção urinária sem maior gravidade. Deve voltar para seguir o tratamento no Brasil nos próximos dias, com data exata ainda a ser definida.
A situação mais preocupante ainda é a de Neto, embora ele tenha também apresentado melhora. Os médicos fizeram uma ventilação mecânica não invasiva, melhorando o quadro do pulmão do zagueiro – mas que ainda é crítico. Os médicos avaliaram que as próximas 24 horas são decisivas para o tratamento e se mostraram otimistas quando à evolução do atleta.
Já o jornalista Rafael Henzel, um dos sobreviventes do desastre aéreo da Chapecoense, na Colômbia, foi para o quarto do hospital. De acordo com Ferney Rodríguez, diretor médico do hospital, a infecção pulmonar está sendo controlada e a fratura no pé direito evolui bem.
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