O São Paulo tenta provar que a promessa do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva por um time forte para 2017 não é apenas discurso político. Após contratar Wellington Nem, em negócio considerado como um marco do novo momento, o Tricolor paulista acredita que poderá ter mais dois reforços de peso para o próximo ano.
Estas duas peças de patamar mais elevado também devem chegar para fortalecer o setor ofensivo, considerado o ponto mais frágil do elenco em 2016. O posto de referência do ataque é o que mais mobiliza o departamento de futebol e a diretoria, que ainda coloca Nilmar como uma das prioridades. Há, porém, peculiaridades na situação do atacante que fazem com que os são-paulinos apenas monitorem o caso no momento.
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Nilmar tem contrato com o Al Nasr, dos Emirados Árabes, somente até o meio de 2017. Ou seja, está livre para assinar pré-contrato com qualquer equipe a partir de janeiro. Assim, um empréstimo é possibilidade praticamente nula, enquanto uma compra é vista como medida desnecessária já que o atleta ficará sem vínculo em um semestre.
O São Paulo já mostrou o que pode fazer pelo jogador e agora espera que Nilmar, que se animou, consiga encontrar uma forma para antecipar o fim do contrato com o time árabe. A chance de voltar ao futebol europeu também animava o atacante, mas até agora apareceram somente ofertas para vínculos curtos, e o atleta de 32 anos pretende ter mais segurança no fim da carreira.
Tanto para Nilmar quanto para outras opções ofensivas, o São Paulo assegura que não agirá com pressa, principalmente pelo fôlego dado pela contratação de Wellington Nem. Não está descartado, entretanto, que mais um reforço seja definido antes mesmo do fim desta temporada. A diretoria tenta se aproveitar da calma gerada pelo fim dos riscos de rebaixamento e das metas que os rivais ainda têm no ano para agir no mercado com mais contundência.
Dos outros nomes já citados como alvos do São Paulo, o palmeirense Rafael Marques já não anima tanto. Já as situações do botafoguense Sassá e do cruzeirense Willian são vistas como complicadas devido aos altos valores pedidos pelos clubes.