Marcelo Cabo está desde abril no Atlético-GO. Aos 49 anos, o técnico tem seu trabalho de maior notoriedade na carreira. Ex-jogador e técnico de futsal, foi com Marcos Paquetá, nos Emirados Árabes e no Kuwait, seu início de carreira. Depois, foi auxiliar de Jorginho no Figueirense e observador da CBF no período de Dunga. A poucos pontos do acesso, ele conversou com Zero Hora.
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Vocês já têm 99,4% de chances de subir. Quando chegarão 0,6% restantes?
(Risos) Estou esperando também. Falta pouco, mas enquanto esses 0,6% não chegarem, não descansaremos. Imagino que mais quatro pontos nos garantam, mas talvez nem isso, vamos ver. O que importa, mesmo, é que o trabalho está sendo bem feito.
Está surpreso com o resultado?
Quando idealizamos o trabalho, o primeiro objetivo era se garantir sem sustos na Série B. Depois, claro, mirar o acesso, e estamos chegando. Fizemos tudo para isso. Se vier o título, vai ser a cereja. Mas primeiro, precisamos do bolo. E para o bolo, montamos um time equilibrado, é a palavra-chave do futebol. A direção teve a sacada de manter o time do Estadual para a Série B, apenas com reforços pontuais. Agora estamos colhendo os frutos.
Já acertou a permanência para o ano que vem?
Meu contrato vai até dezembro, mas claro que existe a vontade mútua de renovação. Neguei proposta do Figueirense para a Série A ainda este ano porque queria completar meu trabalho aqui. Estamos vivendo um momento importante e precisamos manter o foco aqui. Estou muito feliz.
O senhor vem do futsal. O que consegue aproveitar do esporte?
Muito. Desde os treinos até a observação do jogo, a mudança. Gosto quando tem parada técnica, para o calor. Quase sempre acertamos detalhes importantes ali, até mesmo já mudamos sistema de jogo. O futsal ajuda a valorizar também a bola parada. Como lá são poucas faltas, temos que aproveitar da melhor maneira possível.