A angústia toma conta de Chapecó diante das poucas informações sobre o acidente com o avião da Chapecoense, com 68 passageiros e nove tripulantes, ocorrido na madrugada desta terça-feira, na Colômbia. A funcionária do departamento de marketing do clube, Cissa Soletti, disse que ainda não há informações e que os funcionários devem ir para a sede do clube. Familiares também buscam desesperadamente informações.
O prefeito de Chapecó, Luciano Buligon, que está em São Paulo e embarcaria nesta terça para a Colômbia, também está tentando buscar informações. Ele sabe apenas que há sobreviventes. Ele afirmou que a queda foi na cidade de La Unión, próximo de Medellin.
O mau tempo dificulta o resgate. Há informações de que seis pessoas foram levadas para um hospital da região. O avião saiu de São Paulo e fez escala em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia.
O Comitê Operativo de Emergência do aeroporto José Maria Córdova, em Rio Negro, divulgou que às 10h do horário local (1h do Brasília), uma aeronave da empresa Lamia informou uma emergência para a torre de controle. Um helicóptero da Força Aérea Colombiana está auxiliando nas buscas.
Entre os passageiros estão jogadores, comissão técnica, funcionários, diretoria, ex-presidentes, torcedores e imprensa. A Chapecoense enfrentaria na quarta-feira o Atlético Nacional em Medellin, no primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana.
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