Um dia após a derrota do Inter, em casa, para o Atlético-MG, pela Copa do Brasil, a ordem é focar no confronto de sábado, pelo Brasileirão, diante do Santa Cruz. Para Paulão, uma lição do jogo passado deve ser aprendida: melhorar a postura nos contra-ataques adversários — jogada que originou os dois gols mineiros.
— Nossa ideia sempre foi o Campeonato Brasileiro. Tanto que, na Copa do Brasil, o Roth vem dando chance para outros jogadores. Hoje é um novo dia diferente, pensamos no jogo de sábado, que é crucial para gente. Independente da situação, o Santa Cruz tem jogadores importantes — afirmou. — Tivemos nove situações claras de gol (contra o Atlético-MG). Quando as coisas estão muito claras, alguma coisa vai dar errado. No contra-ataque, nossa equipe precisava ser mais madura. Temos de encaixar a marcação para não acontecer novamente — avaliou o zagueiro.
Paulão ainda destacou o impacto que a fase negativa do Inter causa no psicológico dos jogadores. O zagueiro relatou que a tensão "vem acontecendo há cinco meses".
— Tem que ter o mental muito forte. Tem que se apegar nas coisas positivas. Tu tens que estar ligado e atento a tudo. Se der um passo para fora da linha, as coisas podem acontecer da maneira que a gente não deseja. Não é que vá esquecer o que está acontecendo no clube, isso é impossível. Mas deixar isso um pouco distante porque senão tu ficas louco. Para sairmos dessa situação, é uma final a cada jogo — disse.
Para o zagueiro, o clima de alerta total continuará até o fim do campeonato, até que o Inter vença os três jogos que tem no Beira-Rio, diante de Santa Cruz, Ponte Preta e Cruzeiro:
— Tranquilidade não dá. A tensão vai estar sempre pairando sobre a gente porque sabemos que temos que ganhar os jogos. Bem mais fácil se a gente precisasse ganhar um desses três em casa. São três jogos difíceis, complicados. Quando tu tens uma gordurinha, dá para planejar. Mas a gente precisa ganhar. É pensamento positivo e fé o tempo todo.