Quando Tite revelou os 23 nomes de sua primeira convocação como treinador da Seleção Brasileira, alguns chamaram a atenção. Um deles foi o do meia Giuliano, que até o primeiro semestre de 2016 estava no Grêmio, e agora defende o Zenit St. Petersburgo, da Rússia. O jogador é considerado pelo técnico como um homem de confiança pelo período em que trabalharam juntos no Inter. Além disso, Tite sempre foi um entusiasta do futebol do meia.
– Trabalhei com o Tite no Inter em 2009. Cresci muito como pessoa e jogador. Taticamente, ele me deu algo que eu não tinha. Ele assumiu a Seleção e me ligou, dizendo que estava me acompanhando. Falou para eu ficar alerta. Uma semana depois veio a convocação que me enche de orgulho. Fico feliz por ter a confiança dele, ter trabalhado junto gera essa confiança – afirmou o meia.
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Giuliano, que já teve outras oportunidades pela Seleção, afirma que vive um momento de evolução na carreira.
– Chego muito motivado, estou em evolução na minha carreira. Ganhando experiência, força física e tática. Isso me dá muita confiança. Venho com a ambição de poder ajudar a Seleção da maneira que puder. Quero contribuir. Tenho por característica essa versatilidade. Exerci várias funções na minha carreira: fui segundo volante, homem de ligação na linha de três... – afirmou.
Aos 26 anos, o meia ressaltou também a importância dos treinos em Quito por conta da altitude. Ele revelou ainda que já passou por situações parecidas no país e conseguiu bons resultados.
– Já tive duas experiências diferentes aqui: chegando bem antes e bem próximo ao jogo. Nas duas tive êxito aqui. Isso me dá confiança. Estamos tentando assimilar a altitude. A velocidade da bola é maior. Em algumas acelerações durante o jogo, a recuperação demorar um pouco – analisou.
Por fim, Giuliano se mostrou ciente do momento delicado que a Seleção vive nas Eliminatórias, com a sexta colocação, fora da zona de classificação à Copa do Mundo. O meia afirmou que o time precisa ganhar corpo ao longo do torneio para deixar a situação incômoda para trás.
– Vamos encarar com muita seriedade, sabendo que precisamos evoluir e entrar na zona de classificação. Isso vem com o dia a dia, se entrosando, se conhecendo. Buscando o que está faltando. É um dia de cada vez, o Equador será muito difícil. Depois vamos pensar na Colômbia – finalizou.
*LANCEPRESS