Meu Deus! Está cada vez mais difícil conviver com conceitos ditos modernistas sobre formas de jogar futebol. Já começo a achar que Roger Machado está prestando um desserviço ao futebol por descobrir que o Grêmio tem jogadores que mais se prestam a jogar sem o centroavante tradicional. Como os resultados são, inegavelmente, bons, firma-se a ideia de que esta é a única maneira de se formatar um time. Como se em todos os elencos existisse um Luan para desempenhar a função que o atacante exerce no Grêmio.
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Não conheço Ariel o suficiente para fazer qualquer afirmação a seu respeito. Sei da sua biografia que, no máximo, é razoável. Mas não me autorizo a antecipar que não dará certo e que o Inter se transformará em uma equipe que só ataca através de bolas altas erguidas dos flancos. Pode até se constituir em jogada ofensiva preferencial, mas desde quando cruzamento é pecado?
Bom caminho
Jardel não marcava gols apenas de cabeça mas, quem não sabe, esta era o seu arremate preferencial. Se ele ainda jogasse e contasse com laterais bons de cruzamentos, seria desprezado? Contabilizam que o Inter, nesta temporada, já teve mais de 300 cruzamentos ofensivos. Ora, se o time tivesse um grande cabeceador, certamente teria marcado muitos gols. E todos seriam validados.
*ZHESPORTES