O revezamento da tocha olímpica voltou a Santa Catarina neste sábado, com programação em Sombrio, Araranguá e Criciúma. A chuva atrapalhou um pouco a festa, mas não intimidou os mais empolgados com a realização da Olimpíada no país. A menos de um mês do início dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, a passagem da chama levou milhares para as ruas, além de oportunizar "200 metros de fama" para os condutores.
Com atraso de quase uma hora e abaixo de chuva, o fogo olímpico chegou em Sombrio por volta das 16h30min, vindo de Torres, no Rio Grande do Sul. Jean Carlos Almeida, escolhido como Parceiro Rio-2016, foi o primeiro a conduzir a tocha. Na hora de acender a chama, ele foi acompanhado de cinco alunos de escolas públicas da cidade, que venceram um concurso de redação realizado pelo Ministério da Educação. O revezamento na cidade percorreu um trecho de cerca de 1 mil metros, com a participação de cinco condutores.
Em Araranguá, já era noite quando a chama olímpica chegou, e a chuva resolveu dar uma trégua. Assim que o comboio chegou pela Avenida Presidente João Goulart, dezenas de pessoas tomaram as calçadas para acompanhar a passagem dos 18 condutores. Na Praça Hercílio Luz, um grande palco aguardava o término do revezamento. Nos últimos 200 metros, o maratonista Hildo Santana foi o responsável por conduzir a tocha, sob forte emoção e aplausos dos presentes.
Já passava das 18h quando o fogo olímpico chegou à maior cidade do Sul do Estado. Em Criciúma, 28 pessoas foram as responsáveis por conduzir a tocha pelas principais ruas e pontos emblemáticos da cidade, como o entorno do Estádio Heriberto Hülse. O revezamento de cerca de seis quilômetros terminou no Parque das Nações, e o ex-ciclista olímpico Marcelo Greuel, que participou dos jogos de verão em 1984, acendeu a pira-celebração para encerrar o dia.
– É uma emoção muito grande participar desse momento, fui muito bem recebido aqui e tenho orgulho de ter feito parte dessa história. Acho que aquele momento em que participei da Olimpíada abriu algumas portas para outras pessoas, então me sinto honrado pelo convite – explica Greuel.
A chama olímpica passa a noite em Criciúma, e na manhã de domingo vai para Tubarão. À tarde, o comboio se desloca até Florianópolis, a 224ª cidade do país a receber a tocha olímpica. O revezamento na capital catarinense terá 105 condutores, que percorrerão 25 quilômetros.