Número 1 do Uruguai, Andrés Cunha, 39 anos, está entre os 10 árbitros designados para a Copa América Centenário, nos Estados Unidos. Apita com regularidade os jogos da Copa Libertadores da América. É o 13º colocado no ranking de junho da Conmebol. É um árbitro conceituado na América do Sul.
No domingo, nos EUA, mandou a bola ao centro depois de um gol de mão do peruano Ruidíaz. Durante estranhos e intermináveis cinco minutos, em Boston, o quarteto de arbitragem não sabia como agir. A decisão equivocada custou a queda do Brasil na primeira fase do torneio. O erro histórico correu o mundo.
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Cunha é perseguido pelas más jornadas também no seu país. Em maio passado, em Montevidéu, falhou ao não assinalar dois pênaltis na partida entre Wanderers e Peñarol (4 a 1). Em outra partida, marcou quatro.
O árbitro recebeu ameaças de morte. Dirigentes do Peñarol pediram que ele fosse afastado não só do campeonato local, mas até do torneio nos EUA. A associação de árbitros do Uruguai protestou, ameaçou entrar na Justiça e pediu proteção especial ao seu filiado.
Sócio do pai numa distribuidora de bebidas e ex-volante sem sucesso, Cunha faz parte da pré-lista de árbitros da Copa do Mundo da Rússia de 2018.
*ZHESPORTES