Entre a próxima sexta-feira, dia 3, e o dia 26, a Copa América Centenário atrairá dezenas de desconfiados dirigentes da América do Sul, Central e Norte aos EUA. Dezesseis seleções estarão representadas, mas alguns antigos líderes do futebol do continente assistirão aos jogos pela TV em prisão domiciliar.
A Justiça dos Estados Unidos indicou 41 deles por corrupção. Uma dezena de presidentes de federações foi presa. O único que mantem o poder, mesmo acusado de embolsar milhões de dólares em propinas relacionadas às vendas dos direitos de transmissão da Copa do Brasil, Libertadores e Copa América, é Marco Polo Del Nero, da CBF. Livre, teme viajar ao Exterior e ser preso pelo FBI, como seu ex-colega Marin.
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Lembre de sete ex-dirigentes latinos que colaboram com a justiça dos EUA:
José Maria Marin (Brasil): O ex-presidente da CBF cumpre prisão domiciliar em Nova York.
Eugênio Figueredo (Uruguai): O ex-número 1 da Conmebol vive em prisão domiciliar em Montevidéu.
Juan Àngel Napout (Paraguai): O ex-presidente da Conmebol foi extraditado para os EUA.
Sergio Jadue (Chile): O ex-presidente da federação chilena está preso em Nova York.
Nicolás Leoz (Paraguai): O ex-presidente da Conmebol cumpre prisão domiciliar em Assunção.
Rafael Esquivel (Venezuela): O ex-presidente da federação local aceitou ser extraditado para os EUA.
Jeff Webb (Ilhas Cayman): o ex-Concacaf está preso nos EUA.