Eu disse lá no início desta Série B. Vasco e Bahia não são adversários: vão lutar pelo acesso, que não é nosso campeonato. Queremos, no mínimo, o décimo sexto lugar para permanecermos nessa competição em 2017. Só que precisamos, sim, ganhar de um dos postulantes ao acesso para a Série A. Por dois motivos: retomar as vitórias que não vem há três rodadas e aumentar nossa distância para a zona do rebaixamento, que caiu de oito para cinco pontos.
O Bahia tem uma ausência importante: o atacante Hernane, o Brocador. Mas deverá ter Tiago Ribeiro, atacante experiente com passagens por Cruzeiro, Atlético MG e Santos. O goleiro é bom: Marcelo Lomba, que já vem de outras temporadas. O lateral Tinga será outra ausência, por lesão. O time baiano, aliás, que negocia com o técnico da Chapecoense, Guto Ferreira, para substituir Doriva. Bom, mas isso é problema deles. Se tivessemos feito a lição de casa contra Luverdense e mesmo contra o lanterna Sampaio Correa, fora de casa, empates contra Náutico e hoje ficariam de bom tamanho. Porém, deixamos quatro valiosos pontos pelo caminho. Por isso, a necessidade de uma vitória hoje em Caxias do Sul.
E o Centenário vazio será nossa casa pelo menos por mais um jogo, contra o Joinville na décima quarta rodada, em 02 de julho. Ontem, os bombeiros não liberaram a arquibancada móvel construída atrás do gol da esquerda para quem está no pavilhão social, conhecida na comunidade xavante como a "arquibancada da Neto". Não tenho conhecimento técnico para contestar a decisão dos bombeiros, que deve estar correta, inclusive. Mas posso contestar a administração xavante: por que só na semana passada demoliram a arquibancada lateral e construíram uma móvel a "toque de caixa?" Esse problema vem desde o ano passado: a arquibancada móvel, hoje frontal às sociais, só foi liberada no jogo de ida das semifinais da Série C contra o Fortaleza, após uma "novela" que envolveu bombeiros, Federação Gaúcha de Futebol e CBF. O prejuízo financeiro com os deslocamentos para Caxias do Sul é calculável. Já o prejuízo técnico, não.