Quando contratou Bolaños o Grêmio imaginava ter um quarteto final de ouro, mas a lesão do equatoriano atrasou os planos. Hoje, porém, os quatro estarão em campo contra o Rosario Central, pela Libertadores. São poucos times que conseguem colocar Giuliano, Douglas, Luan e Bolaños juntos. São jogadores de inegável qualidade técnica, capazes de fazer tabelamentos intensos e talentosos. Atrás deles também há qualidade: Walace e Maicon.
Bobô, mesmo que seja goleador, é como alternativa para um segundo momento do jogo. Fica claro que o Grêmio está muito bem servido no ataque e precisará desse talento para ganhar e levar vantagem para o jogo da volta. Lá, o furo será mais embaixo. O jogo do Grêmio é esta noite, no frio da capital gaúcha.
Oitavas de final
O Grêmio precisa recuperar seu espírito copeiro. Na década de 1990, o time tinha força para liquidar adversários e ganhar títulos. De uns tempos para cá, ficou muito leve, perdendo todos. O mata-mata requer posicionamento competitivo.
Nas duas últimas Libertadores, o Grêmio foi eliminado nas oitavas de final. Não pode acontecer mais.
Sem favorito
Sei que o Inter é maior que o Juventude, com quem decidirá o Gauchão. Contra o Grêmio, o time caxiense usou o Alfredo Jaconi para construir a diferença que acabou o classificando. Esse é o risco que o Inter corre. Antônio Carlos tentará repetir a estratégia que funcionou.
*Diário Gaúcho