Campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes pelo Grêmio, Mazaropi está eternizado na história do clube. O ex-goleiro conversou com Adroaldo Guerra Filho na edição deste sábado (30) do Paredão do Guerrinha e relembrou histórias da sua vida, desde a infância, passando pelo início da carreira no Vasco, até chegar no sucesso no Rio Grande do Sul.
"Eu saí de trás da goleira para disputar a primeira fase do Campeonato Brasileiro. Meu primeiro jogo contra o Grêmio, em São Januário. Ganhamos por 2 a 1 e fui eleito o melhor jogador da rodada. Fui escolhido como o melhor jogador brasileiro daquele ano", recordou.
Mazaropi chegou no Grêmio em 1983, por empréstimo. Em sua primeira passagem, ficou sete meses no tricolor. No ano seguinte, defendeu o Náutico. Depois da temporada no calor, apareceu a oportunidade de retornar à Porto Alegre.
"Próximo ao Natal, recebi uma ligação do doutor Adalberto Preis perguntando se eu queria voltar pro Grêmio. Eu disse: Já estou aí. Eu tinha me identificado muito com o clube. O meu sonho era jogar no Grêmio. Naquela época, a maioria tinha o sonho de jogar no Corinthians ou no Flamengo. Quando eu dizia que eu gostaria de jogar no Grêmio, eles me questionavam. Eu acabei realizando este sonho, fui bem sucedido e tenho uma identificação muito grande com o Grêmio", revelou.
O ex-goleiro garante que um dos jogos que mais marcou sua carreira foi contra o América de Cali, quando defendeu um pênalti e ajudou o time a passar para a final da Libertadores. Sobre o título mundial, diz que o que fica pra sempre é a sensação de dever cumprido e uma amizade muito grande.
"Quando a gente se encontra é uma festa, uma alegria. A gente revive aqueles momentos. O que marcou pra mim era o foco que o grupo tinha. Nós não colocávamos nossos interesses na frente. Era sempre o Grêmio em primeiro plano. Nosso grupo tinha muita qualidade",
Ouça na íntegra o Paredão do Guerrinha: