Por experiência própria, por ter vivido pessoalmente a relação com a altitude de determinadas cidades, estou entre aqueles que não a consideram decisiva em uma partida de futebol. Explico: penso que os sintomas decorrentes da altitude somente se fazem sentir explicitamente depois dos 3 mil metros de altura.
Cidade do México e Quito não atingem essa medida. No entanto, na capital do Equador, há mais possibilidade de que a altitude interfira no comportamento de alguns jogadores, porque ultrapassa os
2,8 mil metros. Persiste ainda aquela velha discussão, do que seria mais adequado para enfrentar eventuais problemas: viajar pelo menos uma semana antes ou deixar para chegar no local no dia da partida?
Para efeito de Grêmio, penso que as duas alternativas foram utilizadas, e com sucesso. Evidentemente que as minhas ponderações não possuem caráter científico, tratando-se tão somente de meras avaliações por experiência própria. Por outro lado, tenho consciência plena que depende especificamente do organismo de cada pessoa para que a altitude faça efeito negativo, como náuseas, vômitos, falta de ar.
Precauções
Espero que, viajando uma semana antes da partida, o Tricolor possa colocar em campo seus atletas sem correr o risco de sentirem qualquer dificuldade. Nada que um bom cilindro de oxigênio não possa reparar. Assim, o torcedor gremista pode ter a expectativa de que todas as precauções foram adotadas, visando permitir que os atletas estejam em campo nas condições mais naturais e favoráveis possíveis.
*Diário Gaúcho