Até agora, Pep Guardiola tem dois trabalhos como treinador. No Barcelona e no Bayern de Munique, e vai para o Manchester City em junho. E assim como aconteceu no clube espanhol e no alemão, a tendência é que o técnico chegue promovendo algumas mudanças significativas no elenco do time inglês e, principalmente, na forma de jogar. Isso sem falar no aproveitamento das categorias de base.
No Barça, foi ainda mais drástico, pois já conhecia a casa a fundo, e se sentiu mais à vontade para fazer o que quisesse. E teve o respaldo da diretoria para dispensar simplesmente Deco e Ronaldinho. O que aconteceu.
No Bayern de Munique foi com mais calma. No primeiro ano, se preocupou em levar jogadores como Götze e Thiago, mas no segundo liberou nomes importantes como Kroos e Mandzukic, e nesta temporada deixou o ídolo Schweinsteiger sair. Isso sem falar dentro das quatro linhas, abandonando um esquema mais tradicional para algo mais "guardiolesco".
De cara, o primeiro a deixar o Manchester City deverá ser Yaya Touré. Guardiola foi o responsável por sua saída do Barcelona, e o marfinense guarda mágoas. O agente do meia já criticou muito o treinador e disse que o seu cliente acabaria saindo. A China é um caminho possível para um dos maiores ídolos da história dos Citizens.
Pouco depois do anúncio de que Guardiola deixaria o Bayern, as notícias de sua ida ao City se intensificaram. O "The Sun" chegou a publicar o que seria o time dos sonhos do treinador, já com os reforços que teria solicitado à diretoria. Para realizar a vontade do espanhol, muito dinheiro terá que ser investido, já que ele quer "apenas" Messi, Piqué, Alaba e Pogba.
Para conseguir este quarteto, o investimento será muito pesado. Desta forma, alguns jogadores devem acabar saindo, para levantar fundos. Apesar de o City ser muito rico, precisa cumprir as leis do fair play financeiro. Membros como Zabaleta, Fernando, Kolarov, Bony, Navas, Mangala, David Silva e Demichelis podem acabar sendo sacrificados.
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Com muitas prováveis saídas, Pep deve priorizar as categorias de base. O Manchester City já tem vários dirigentes que eram do Barcelona, e revolucionaram a academia do time, seguindo a filosofia catalã que deu muito certo. Jogadores como Busquets e Thiago Alcântara foram puxados por ele, e outros como Pedro, e até mesmo Messi evoluíram muito com o espanhol.
*LANCEPRESS