A decisão de manter o amistoso contra a Inglaterra, nesta terça-feira, em Wembley, não foi bem aceito por alguns jogadores da França. Segundo o jornal francês Le Parisien, eles foram consultados pelo presidente da Federação de Futebol local, Noël Le Graët.
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Segundo o jornal, alguns atletas não teriam condições de atuar. Lassana Diarra perdeu uma prima nos ataques e o atacante Griezmann viu a irmã sair ilesa do Bataclan, principal alvo dos terroristas.
Os jogadores teriam se irritado também com a falta de contato com os familiares depois dos atentados. Os treinos passaram a ser fechados. Um amigo de um jogador revelou o problema ao periódico francês.
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- Todo mundo está tocado por esses terríveis atentados e nestes momentos se vive melhor quando está perto dos familiares. O ideal seria liberá-los por 24 horas ou permitir que os familiares fossem na concentração - disse a fonte.
Já Noël Le Graët ressaltou ao jornal L'Equipe a necessidade da equipe francesa entrar em campo contra a Inglaterra e foi contra o cancelamento da partida.
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- Não tive dúvidas. Tínhamos que jogar. É importante para mostrar que a vida continua, que esta camiseta representa algo, que a França está de pé e será representada por seus atletas com orgulho. Entendo a emoção de cada um, mas a ideia é aceita por todos - finalizou.
*LANCEPRESS
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