Um dos heróis da histórica conquista da Série B em 2005, o ex-gremista Galatto está à espera de propostas para seguir no futebol. Aos 32 anos, o jogador teve uma passagem relâmpago pelo Juventude neste ano, mas quer retomar a carreira em 2016. Em casa, em Cachoeirinha, ele atendeu à reportagem de ZH e falou sobre as perspectivas para a próxima temporada.
Quais os planos para o próximo ano, Galatto?
Pretendo continuar jogando, seguir a carreira. Vamos ver qual clube vai aparecer. Um clube que tenha estrutura, planejamento. Alguns clubes que eu tive propostas, eu não estava de acordo por informações que levantei. Não quero ir para um clube que não vá me acrescentar. Quero um que vá me ajudar a seguir com a minha carreira e mostrar meu potencial.
O que você está achando do Grêmio do Roger? E está torcendo bastante pela classificação à Libertadores?
Estou torcendo bastante. É meu clube desde criança. Acho que o Roger vem fazendo um excelente trabalho. Os jogadores têm bastante qualidade. Acho que não é o que falam, que o Grêmio é um time limitado. Acho um plantel muito qualificado, com qualidade para definir os jogos. Tenho acompanhado e converso muito com o Marcelo Grohe, principalmente. É meu amigo desde que iniciamos no profissional juntos. É torcer para o Grêmio classificar à Libertadores e, ano que vem, quem sabe, o título.
O Grohe vinha sendo convocado para a Seleção, assim como o Alisson. O que dá para falar do momento dos goleiros no Brasil?
Cada vez mais goleiros jovens vêm aparecendo. O Marcelo eu conheço desde os 16, 17 anos, e sabia da qualidade. O Alisson é excelente goleiro, assim como o Muriel, que também é bom goleiro. Tem o Cássio, que fazia parte de 2005 conosco no Grêmio. Não é à toa que está no Corinthians, foi campeão mundial e tudo. Cada vez mais há goleiros novos aparecendo, pelos treinadores que têm. Os treinadores vão aprimorando, corrigindo os erros, e fazem com que o Brasil se torne um celeiro de goleiros, como vem acontecendo.
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