Desde Zurique, na Suíça, na segunda, a secretária de Justiça dos Estados Unidos, Loretta Lynch fez eco com uma declaração:
- Os contornos da nossa investigação não são limitados, e ainda esperamos poder indiciar outras pessoas e organizações.
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Sua frase estará na lista das melhores do ano. Foi um grito de gol aos ouvidos de quem vive o esporte. Foi um cartão vermelho para os corruptos do futebol, especialmente para os envolvidos no mega-escândalo da Fifa, que já prendeu várias pessoas, entre elas o brasileiro José Maria Marin, e promete prender muito mais.
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Filha de pastor protestante, advogada, 56 anos, indicada ao cargo pelo presidente Barack Obama, Lynch, que deu sinal verde para que a polícia suíça agisse e prendesse expoentes do futebol em maio em Zurique, tem uma frase célebre.
- O indiciamento sugere que a corrupção é desenfreada, sistêmica e tem raízes profundas tanto no exterior como aqui nos Estados Unidos - disse na época.
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Não nasceu ainda quem mete mais medo nos cartolas do futebol, o mau dirigente, do que Loretta Lynch.
- Ninguém é grande demais para a cadeia. Ninguém está acima da lei - ela costuma repetir nas entrevistas.
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Lynch quer levar Marin algemado para os EUA. A decisão pode sair nos próximos dias.
Marco Polo Del Nero tem medo das garras de Lynch. Não viaja mais, não deixa o Brasil nem obrigado, nem nos encontros da Conmebol e da Fifa. A CBF está de prontidão desde maio.
*ZHESPORTES
