O Grêmio tinha atuação de nível rigorosamente médio enquanto vencia por 2 a 0 a Ponte Preta. Praticamente, garantia três pontos na estreia no Brasileirão. O que, de certa forma, ainda satisfazia o torcedor que apoiava o time, especialmente Yuri Mamute, autor de dois gols.
Surpreendentemente, ou nem tão surpreendente, num piscar de olhos, a Ponte Preta empatava a partida. Todo o estádio ficou de cara no chão. Com luta e muita boa vontade, nós, gremistas, que não deixamos de acreditar, fizemos o terceiro. Tudo se encaminhava para uma vitória, ainda mais com a Ponte com um jogador a menos, Tiago Alves havia sido expulso. Pois, mais uma vez, de forma inesperada, quase aos 49 minutos, sofremos um gol absurdo, inacreditável, que decretou um empate. Resultado considerado por todos como derrota.
Reação urgente
Que tipo de reação o Grêmio teve depois da perda do Gauchão e do Gre-Nal? Aparentemente, porque não estou lá dentro, não se percebeu nenhum movimento de reação. Uma ou outra alteração na escalação e bola para a frente.
O resultado e a atuação foram ruins. É preciso maior irresignação diante de eventual mau resultado. Aos 45 do segundo tempo, vencendo um jogo difícil, acabou a partida, não tem mais jogo.
Não pode um meia adversário, entrar área adentro, chutar ao gol, a bola voltar e outro jogador pegar o rebote e chutar outra vez. É hora de forte reflexão. Ainda dá tempo. Daqui a pouco, num campeonato em que os jogos parecem não ser decisivos, esses pontos farão falta. Reação imediata, objetiva, pontual e, especialmente, competente são urgentes.